A radiação UVB é responsável pela formação da vitamina D na pele, por meio da primeira hidroxilação do colecalciferol.
A vitamina D transportada até o fígado e, depois de uma segunda hidroxilação renal, se torna ativa.
Além disso, a exposição à radiação UVB traz benefícios, mas também pode levar ao fotoenvelhecimento, especialmente se houver exposição prolongada e intensa.
Sendo assim as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros são mais suscetíveis ao câncer de pele quando expostas ao sol por períodos prolongados em horários de maior intensidade dos raios UV.
Por isso, é importante proteger a pele e limitar a exposição ao sol, especialmente entre 10h e 16h, quando os raios são mais intensos.
Raios Infravermelhos e Ultravioletas
Apenas 7% da energia emitida pelo sol atinge a superfície terrestre, formando o espectro solar terrestre.
Esse espectro é composto por radiação ultravioleta (UV), radiação visível e infravermelha (IV), onde os raios visíveis representam 45%, os infravermelhos cerca de 50% e os ultravioletas apenas 5%.
A radiação infravermelha percebida como calor, pois consegue atravessar a epiderme, absorvida pela derme, aumentando a temperatura da pele.
Já a radiação ultravioleta pode causar efeitos agudos ou crônicos na pele, dependendo da exposição.
Os raios UVA têm uma ação fraca na prevenção de bactérias, mas são responsáveis pelo bronzeamento imediato da pele.
A radiação UVA penetra mais profundamente na pele do que a UVB, chegando até a derme.”
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Inimigo Invisível: Radiação Ultravioleta C (UCV)
Então as radiações UVC apresentam faixa de comprimento de onda entre 200 a 290nm, com elevada energia são altamente eritematógenas e prejudiciais ao tecido vivo, ocasionando efeitos carcinogênicos e mutagênicos, esses raios apresentam propriedades germicidas ou bactericidas.
Porém a camada de ozônio absorve a maior parte dos raios UVC, portanto uma pequena quantidade chega à superfície terrestre.
Porém os raios UVC pode encontrar em fontes artificiais como lâmpadas fluorescentes e em lâmpadas de bronzeamento.
Doenças de Pele Relacionadas à Exposição Solar
A luz ultravioleta (UV) causa a maioria das reações cutâneas fotobiológicas e doenças.
Ela é dividida em UVC (200-290nm), UVB (290-320nm) e UVA (320-400nm). O UVC quase completamente absorvido pela camada de ozônio;
o UVB causa eritema, pigmentação e principalmente alterações que induzem ao câncer cutâneo;
E por fim o UVA, de maior penetração, além da pigmentação e alterações que induzem o câncer, é o principal indutor de fotossensibilidade.
Entre as doenças, podemos citar:
- Eritema: a inflamação por queimadura solar (eritema) é a resposta cutânea aguda mais conspícua e bem reconhecida à radiação UV, particularmente em pessoa de pele clara estando associadas aos sinais clássicos de inflamação, ou seja, vermelhidão, calor, dor e tumefação.
- Pigmentação Solar: a resposta da pigmentação da pele após sua exposição à luz UV é bifásica, sendo composta por escurecimento pigmentar imediato (EPI) e pela formação tardia de nova melanina. A pigmentação imediata causada primariamente pelo UVA. A pele torna-se marrom enquanto exposta, mas desbota rapidamente após a exposição. A pigmentação tardia depende principalmente do UVB notada a partir do 3° dia.
- Sardas (Efélides) e Melasma: as sardas ou efélides pequenas máculas vermelhas ou marrom-claras promovidas pela exposição ao sol e desaparecem durante os meses de inverno. Elas normalmente confinadas à face, aos braços e ao dorso. O melasma é uma hiperpigmentação marrom simétrica adquirida comum, envolvendo a face e o pescoço em mulheres geneticamente predispostas.
- Miliária Solar: caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas pápulas, encimadas eventualmente por vesículas puntiformes ou crostículas serosas, hemáticas ou sero-hemáticas.
- Erupção Solar Polimorfa: a erupção solar polimorfa (ESP) é a doença cutânea induzida pela luz mais comum encontrada pelo clinico. Há uma série de tipos clínicos de ESP: papuloso, em placa, papulovesiculoso, eczematoso, eritema multiforme e hemorrágico.
- Fotoenvelhecimento: consiste nas alterações cutâneas resultantes de exposição solar crônica. A pele fotoenvelhecida é áspera, enrugada, amarela-pálida, telangectásica, apresenta pigmentação irregular, sendo propensa à púrpura e sujeita a neoplasias benignas e malignas.