A terapia capilar é a área que estuda os fios, couro cabeludo e pelos para tratar e manter a saúde deles.
Então ela irá realizar um diagnóstico e um tratamento com o objetivo de tratar a patologia, que pode ser: quedas de cabelo, infecções, quebra dos fios, inflamação e doenças no couro cabeludo.
A perda dos cabelos provoca um grande impacto emocional nas pessoas afetadas.
Desse modo rotina de vida das pessoas tem sido um fator negativo na saúde como um todo, interferindo diretamente no comportamento emocional, provocando estresse, um dos grandes fatores da perda dos cabelos. Além de outros fatores como disfunção hormonal, traumático, por medicamento e agora mais recentemente, pelo Covid.
Por isso crescimento capilar é um processo complexo que envolve a atividade do folículo piloso e seu ciclo.
Contudo durante a fase anágena hiperproliferativa, o folículo piloso precisa de um equilíbrio fisiológico para o ciclo capilar se mantenha normal e os fios cresçam saudáveis.
Um dos grandes fatores de queda de cabelo, o estresse pode fazer com que um número de folículos passe da fase anágena para a telógena.
Ao final da fase telógena, se o folículo não retornar a fase anágena, ou seja, não produzir mais fios de cabelo, tem-se o início da alopecia.
Contudo a terapia capilar tem se tornado um mercado novo e abrangente, conheça mais.
Couro Cabeludo
Estima-se que o couro cabeludo tenha cerca de 100.000 a 150.000 fios de cabelo e que o crescimento deles se faça em torno de 10mm por mês, havendo uma queda normal de 60 a 100 fios por dia.
Contudo a perda de cabelos, ou alopecia, é uma consequência de alterações no folículo piloso.
Se as alterações da matriz capilar forem transitórias e não destrutivas, ocorre um novo crescimento.
Se as alterações provocarem a destruição da matriz, resultando na formação de escaras ou atrofia, acaba por produzir alopecia permanente.
As alopecias têm várias causas e diferentes apresentações clínicas.
O intuito do tratamento da alopecia é aumentar a cobertura do couro cabeludo ou retardar a progressão do rareamento dos cabelos ou ambas.
Folículo Piloso – Terapia Capilar
O folículo piloso é a estrutura que dará origem ao pelo; seu desenvolvimento iniciado em torno do terceiro mês da vida fetal.
Quando a epiderme começa a enviar invaginações para a derme subjacente, que irão se transformar em folículo piloso e darão origem aos pelos.
Seu desenvolvimento está completo em torno do oitavo mês de gestação.
Então cada folículo possui seu próprio ciclo de desenvolvimento, que compreende três fases: anágena, catágena e telógena. A fase anágena se caracteriza pelo crescimento da matriz.
Desse modo diversas moléculas têm importante função no crescimento e diferenciação das células germinativas da matriz, consequentemente, no ciclo de crescimento do pelo.
Na unidade pilos sebáceos os receptores encontrados no núcleo das células basais das glândulas sebáceas, dentro da bainha externa do folículo piloso e na papila dérmica.
Os androgênios encurtam a anagênese e promovem a transformação de pelos terminais em pelos velares, nas áreas sensíveis do couro cabeludo, durante o desenvolvimento da alopecia androgenética.
As ações dos androgênicos no crescimento do pelo mediadas pelo fator I e II de crescimento insulina-símile.
Alopecia Androgenética
Uma vez que a alopecia androgenética resulta de um encurtamento progressivo de sucessivos ciclos na fase anágena, os folículos geneticamente predispostos são gradualmente miniaturizados e os pelos terminais do couro cabeludo são substituídos por pelos velares.
A alopecia androgenética afeta entre 50% e 80% dos homens caucasianos.
Em geral, 30% dos homens em quarta década têm alopecia androgenética, 40% na quinta década, e por diante, até 80% acabam afetados quando têm 80 anos ou mais.
Diferentes origens étnicas têm diferentes níveis de suscetibilidade para o desenvolvimento de alopecia androgenética. Sugere-se que a alopecia androgenética esteja presente na população feminina em uma taxa entre 20% e 40%. Vários mecanismos são propostos para explicar a alopecia androgenética.
Acredita-se que sua etiopatogenia seja multifatorial, envolvendo fatores de ordem genética e hormonal.
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