estrias

As estrias consideradas um problema estético que pode ocasionar até mesmo distúrbios emocionais. Apesar do seu aparecimento frequente, ainda não se sabe ao certo a etiologia.

Somente conhecida, a sua origem e está se dá pela produção de glicocorticóides, muitas vezes durante gravidez, obesidade e/ou adolescência.

A maior probabilidade do surgimento das estrias ocasionada pelo emagrecimento, sedentarismo e falta de hidratação da pele.

Estria é uma atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear, em estrias um ou mais milímetro de largura, que pode atingir 10 centímetros ou mais de comprimento.

As estrias simétricas e bilaterais e com o comprimento que varia de alguns milímetros até 30 cm, e a largura de 2-3 mm, podendo chegar a 3 cm até 6 cm.

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Como surgem as Estrias na pele

As estrias resultantes do rompimento de fibras elásticas devido a excesso de tração no local.

Sendo assim tentam explicar o seu aparecimento como devido a um processo inflamatório que determina a destruição das fibras colágenas e elásticas. Seguido ao direcionamento orientado pelas linhas de tensão do local e forças mecânicas, durante o processo de regeneração.

Portanto no início ocorre processo inflamatório que pode ser intenso, mononuclear e predominantemente perivascular.

A derme pode apresentar-se edematosa, ocorrendo elastólise e desgranulação de mastócitos, seguindo afluxo de macrófagos em torno das fibras elásticas fragmentadas.

Nas fases mais tardias em estrias recentes a epiderme encontra-se atrófica e aplanada e com diminuição da camada celular e ausência de melanina, já na derme as fibras elásticas estão com retração e fragmentação. Ou seja, alteradas, e as colágenas dispõem-se de feixes de colágeno estirado e fragmentado, os fibroblastos ficam arredondados, com citoplasma escasso e pobre em organelas, ficando com sua espessura reduzida em até 50%.

Esta resistência estaria diminuída pela ruptura das fortes ligações cruzadas de colágeno (cross-linking) e colágeno elástico ainda não amadurecido.

Estas rupturas ocorreriam na puberdade, por ocasião do crescimento normal resultando ocasionalmente, devido a stress neurogênico. Consequente liberação de hormônios pela supra renal, em anormalidade clínica, caracterizando o aparecimento da estria.

Isto porque a coesão entre as fibras diminui, devido à ação da relaxina, estrógeno e corticosteroides, que atuam no metabolismo proteico, produzindo mucopolissacarídeos não sulfatados. Cuja propriedade higroscópica dissociaria as fibras, outra causa frequente de aparecimento de estrias é o uso indiscriminado de corticosteroides.

Estrias avermelhadas e nacaradas

A princípio as estrias avermelhadas, depois esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas), por vezes deprimidas, de superfície lisa ou finamente pregueável, com bordas bem delimitadas.

Raras ou numerosas dispõem-se paralelamente umas às outras e perpendicularmente as linhas de fendas da pele (eixo de maior tração cutânea), indicando um desequilíbrio elástico localizado, caracterizando, portanto, uma lesão da pele.

Apresentam um caráter de bilateralidade, isto é, existe uma tendência de a estria distribuir-se simetricamente em ambos os lados, aparecendo, sobretudo no abdome, regiões glúteas, coxas, região dorso-lombar, mamas e áreas deltóideas.

Classificação das Estrias

As estrias podem classificadas em: rosadas (iniciais), atróficas e nacaradas.

As rosadas ou iniciais possuem aspecto inflamatório e coloração rosada dada pela superdistensão das fibras elásticas e rompimento de alguns capilares sanguíneos. Com sinais clínicos de prurido e dor em alguns casos, erupção papular plana e levemente edematosa.

As atróficas com aspecto cicatricial, uma linha flácida central e hipocromia, com fibras elásticas enoveladas e algumas rompidas, com colágeno desorganizado e os anexos da pele preservados.

Já as nacaradas, possuem flacidez central, recoberta por epitélio pregueado, sendo desprovidas de anexos cutâneos, com fibras elásticas rompidas, e as lesões evoluindo para fibrose.

A estria relatada na maior parte da literatura como sendo uma lesão irreversível.

Então a irreversibilidade está embasada em exames histológicos, que mostram redução no número e volume dos elementos da pele, rompimento de fibras elásticas, pele delgada, redução da espessura da derme, com fibras colágenas separadas entre si.

No centro da lesão há poucas fibras elásticas, enquanto na periferia, estas se encontram onduladas e agrupadas.

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